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Com início arrasador, JEC vence Criciúma na Arena

Joinville venceu o clássico e se afastou da zona de rebaixamento – Foto: Julio Cesar/JEC

O Joinville entrou em campo pressionado. Eram oito jogos sem vitórias e a zona de rebaixamento do catarinense estava próxima. Um derrota poderia significar o fim do ciclo de Zé Teodoro no clube. A chuva que caia com força na Arena aumentava o tom de dramaticidade da partida. Porém, ela serviu pra lavar a alma tricolor. O time fez dois gols no início do jogo e conseguiu segurar a pressão do Tigre no segundo tempo para vencer pela primeira vez na temporada. O 2 a 1 dá uma nova perspectiva para o time no estadual.

O técnico Zé Teodoro surpreendeu escalando o recém-chegado Erick Daltro no time titular. Jogando na ponta esquerda, o atleta foi um dos bons nomes da equipe no jogo. Desde o início o JEC cumpriu a promessa do treinador durante a semana. Foi pra cima do rival e criou muitas jogadas pelas pontas. Apesar disso, o primeiro gol saiu pelo meio. Caíque enxergou a boa movimentação de Robert e deu belo passe por cima da defesa, deixando o camisa 10 na cara do gol. Com tranquilidade, Robert driblou o goleiro e abriu o placar para o JEC logo aos oito minutos.

O segundo gol não demorou a sair. Aos 13 minutos, João Ananias foi até a linha de fundo e tocou para Nathan, que do bico da grande área cruzou para Hugo Almeida ampliar. O início de jogo arrasador animou o torcedor e o time. Nathan, Daltro, Robert e Hugo Almeida causavam muitos problemas para a defesa visitante. O Criciúma começou a sair para o jogo, deixando o contra-ataque a merce do Joinville. Porém, o time da casa não conseguia aproveitar.

Já no fim do primeiro tempo, Tiago Costa fez uma falta boba na intermediária. Daniel Costa cobrou na área e o zagueiro Sandro se antecipou a defesa joinvilense para aplicar a lei do ex na Arena. Fim de primeiro tempo e o JEC vencendo por 2 a 1. No intervalo a chuva apertou e a drenagem da Arena não conseguiu evitar que uma enorme poça se formasse em uma das laterias do campo. Por isso, a arbitragem prolongou o intervalo e foi ajudar os funcionários do estádio a puxar a água com as placas de publicidade, arrancando aplausos dos 1504 torcedores presentes no jogo.

Quando tudo foi normalizado no gramado, a bola rolou. O início do Joinville foi bom, com o time voltando a ameaçar o Tigre nas jogadas de lado de campo. Mas depois dos 10 minutos iniciais, o Criciúma equilibrou o jogo e passou a chegar com perigo ao gol de Jefferson. Daniel Costa era o jogador mais lúcido do time do Sul do estado e deu trabalho a defesa joinvilense. O camisa 10 do Criciúma assustou os torcedores da casa em duas cobranças de falta. A primeira bateu na trave e a segunda passou muito perto do gol de Jefferson.

Do outro lado, o goleiro Luiz também apareceu bem quando foi exigido. Tiago Costa teve grande chance de ampliar, mas parou nas mãos do arqueiro rival.  Quem também apareceu bastante foi o árbitro Célio Amorim, que irritou as duas torcidas. Ambas tiveram lances de pênalti para reclamar. O Tigre ainda teve Carlos Eduardo expulso, depois de receber o segundo amarelo no jogo.

Os últimos 15 minutos de partida foram de muita pressão do Criciúma, com alguns contra-ataques perigosos do Joinville. Porém, nenhuma das duas equipes conseguiu balançar as redes e o torcedor da casa pode comemorar a primeira vitória de sua equipe na competição.

Após o jogo, Zé Teodoro analisou a partida. “Sem dúvida é um resultado do grupo. Precisamos ir crescendo e acho que aprendemos a ser um time competitivo. Tivemos momentos muio bons no começo do jogo, depois tomamos um gol no fim do primeiro tempo. Achei que recuamos demais e demos muito espaço para o Daniel jogar, mas conseguimos corrigir isso no segundo tempo. Ai controlamos o jogo”, explicou o treinador.

O resultado catapultou o Joinville para a sétima posição, com nove pontos. O próximo duelo da equipe será na quarta-feira (20), diante do Tubarão, fora de casa. Já o Criciúma caiu para o sexto lugar, também com nove pontos. Na próxima rodada o Tigre recebe o Hercílio Luz, também na quarta-feira.

Texto: Vitor Forcellini

 

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